terça-feira, 15 de junho de 2010

Vai nessa Brasil!

De 4 em 4 anos acontece a Copa do Mundo, evento onde países se reúnem durante um mês para disputar o título de melhor futebol. Durante esse mês, o Brasil pára! Acontecem feriados tirados não sei de onde só para o país todo poder assistir ao jogo, cada canto é decorado com verde e amarelo, bandeirinhas são penduradas nas janelas dos carros e a cada dia todos dizem que acreditam no Brasil.

Engraçado que só durante esse mês não é? Dizem as más línguas que "brasileiro só é patriota em copa do mundo", isso pior que é verdade. Entretanto, pelo menos somos alguma vez.

Não sei vocês, mas eu fico emocionada em Copa do Mundo. Afinal, a gente já reclama tanto da política, da educação, da saúde, de tudo praticamente, que é bom ter algo do que falar bem de vez em quando.

Brasileiro que é brasileiro ama seu país, porque sabe que não existe canto melhor que sua pátria, mas também sabe que ela pode melhorar! Por isso que a gente quase sempre tá dizendo que o Brasil não presta. Não presta nas partes que um dia melhorarão.

Mas é tudo da boca pra fora, porque quando a gente escuta o hino, canta junto. Quando vê um gol perdido, ou qualquer ponto de outro esporte, xinga até a coitada da mãe do que fez a gente perder. Quando se vê longe, sente muitas saudades. Apesar dos pesares, gostamos daqui.

Lembram da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias? Aposto que sim. Tirando a barra forçada da época, desde sempre a gente sabe que no Brasil é bom de se viver. Então, corrigindo: Brasileiro só se MOSTRA patriota nas Copas do Mundo, mas todos o SÃO todos os dias.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Garota de floral.

Ela nunca imaginara que indo na casa de uma das amigas da mãe iria encontrar o primeiro amor. Aconteceu à primeira vista, ela olhou pra ele e percebeu o quanto seus mundos foram feitos para se cruzar.

Ele estava deitado no sofá, ouvindo uma banda que ela nem sabia que existia. Olhou-o e viu, não um exemplo de beleza digna de Apolo, e sim olhos que a fizeram sentir a calma e serenidade que sempre buscou. Ele a encarou com um ar de riso, ela ficou vermelha e sorriu de volta.

Dali surgiu uma amizade, encontraram gostos e opiniões em comum, mas ela e sua cabeça dura sempre batiam de frente. O primeiro beijo aconteceu num dia de domingo, na escada; ela fez o que tinha que fazer e correu escada abaixo. Era o primeiro beijo deles e também o dela. Foi tudo por causa de uma aposta, maldita aposta. Ela viciou nele.

Passou-se um ano, vieram problemas. E como tudo o que é bom, acabou. Mas não pensem que algum dos dois ficou triste, foi o melhor.
As duas coisas mais importante ficaram: a amizade e a lembrança. Amizade que nasceu, evoluiu e voltou ao ponto inicial. Foram bons tempos e o melhor ficou guardado.